Fakulta informatiky a elektroniky
Faculdade de Informática e Electrónica
Departamentos de Engenharia Electrotécnica e de Engenharia Informática
A relação deste edifício de grande dimensão destinado aos departamentos de Informática e Electrotecnia da Facudade de Engenharia Electrotécnica, com os restantes, e com o conjunto unitário do novo Pólo, o Pólo II da Universidade de Coimbra, passa, de uma forma muito evidente, pela compreensão e pelo acentuar dos pressupostos da sua estrutura de assentamento, definidas no Plano de Pormenor do Campus, e que o projecto assume na sua apropriação do sitío. De facto, através da definição de um “traçado” urbano, o Plano denota a preocupação de imprimir sobre o suporte geográfico os valores de continuidade e unidade urbana, e assegurar o carácter fundativo do novo pedaço de cidade. O terreno de implantação, com um declive muito acentuado que chega a atingir 40% no lado poente, tem uma relação de grande dominância visual sobre o vale curvo do rio Mondego. A articulação volumétrica dos edifícios maximiza esta relação, valorizando em enquadramentos sucessivos a percepção da situação geográfica a partir da própria rua superior. Os dois edifícios estruturam de modo idêntico o conteúdo funcional dos seus programas, na perspectiva de ordenar uma clara delimitação do edifício sobre o terreno, a partir de uma matriz global de continuidade distributiva, adaptada à topografia e aos contornos do terreno. Esta continuidade circulatória, que estabelece ligações entre os dois edifícios ao nível dos átrios principais e ao nível das bibliotecas por debaixo da escadaria, visa uma grande interligação entre as duas instituições (dois edifícios do mesmo departamento) sem deixar de assegurar plenamente a autonomia de cada um.
A relação deste edifício de grande dimensão destinado aos departamentos de Informática e Electrotecnia da Facudade de Engenharia Electrotécnica, com os restantes, e com o conjunto unitário do novo Pólo, o Pólo II da Universidade de Coimbra, passa, de uma forma muito evidente, pela compreensão e pelo acentuar dos pressupostos da sua estrutura de assentamento, definidas no Plano de Pormenor do Campus, e que o projecto assume na sua apropriação do sitío. De facto, através da definição de um “traçado” urbano, o Plano denota a preocupação de imprimir sobre o suporte geográfico os valores de continuidade e unidade urbana, e assegurar o carácter fundativo do novo pedaço de cidade. O terreno de implantação, com um declive muito acentuado que chega a atingir 40% no lado poente, tem uma relação de grande dominância visual sobre o vale curvo do rio Mondego. A articulação volumétrica dos edifícios maximiza esta relação, valorizando em enquadramentos sucessivos a percepção da situação geográfica a partir da própria rua superior. Os dois edifícios estruturam de modo idêntico o conteúdo funcional dos seus programas, na perspectiva de ordenar uma clara delimitação do edifício sobre o terreno, a partir de uma matriz global de continuidade distributiva, adaptada à topografia e aos contornos do terreno. Esta continuidade circulatória, que estabelece ligações entre os dois edifícios ao nível dos átrios principais e ao nível das bibliotecas por debaixo da escadaria, visa uma grande interligação entre as duas instituições (dois edifícios do mesmo departamento) sem deixar de assegurar plenamente a autonomia de cada um.
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